30/10/10

Música | 26 NOVEMBRO




04 L I N H A O R I E N T E 東線
EXPRESSORIENTE DUO E CONVIDADOS

Sexta-feira, 21h30
Preço: 2 €
Duração do espectáculo: 70’ (sem intervalo)
Classificação: M/6

Fundado em 2006 pelo guitarrista Carlos Lima e pelo flautista Gil Magalhães, o EXPRESSORIENTE DUO surgiu sob a égide de explorar repertório pouco comum nas práticas correntes das salas de concerto habituais. Contando, nas diversas apresentações já realizadas, tanto com obras originais como com transcrições e arranjos de diversas formas musicais, pretende-se, desde a sua formação, o interesse na pesquisa de um universo sonoro que sintetize as tradições ocidental e oriental.
Adentro de uma filosofia de intercâmbio com outros músicos, o ExpressOriente Duo alarga regularmente o seu repertório a obras com efectivos mais abrangentes. Surgindo da continuação desse desejo, o programa que ora se apresenta – 04 LINHA ORIENTE, surge como a possibilidade de um encontro entre compositores e intérpretes da cultura ocidental com o mundo e a cultura orientais.



Pedida a colaboração de dois compositores – Pedro Junqueira Maia e Rui Miguel Dias – foram feitas encomendas de duas novas obras que, de forma singular e individualizada, se sensibilizassem com os objectivos do ExpressOriente Duo e com as temáticas da proposta. A completar o projecto solicitou-se a colaboração de dois distintos intérpretes – a violoncelista Oxana Chvets e o percussionista Nuno Aroso que, num alinhamento pensado de forma a privilegiar uma variedade dos efectivos (desde a apresentação a solo, em duo, e em quarteto), estreará, em conjunto com o ExpressOriente Duo, as obras encomendadas.

24/10/10

Recital "CENTENÁRIO DA REPÚBLICA – A Música em 1910 "





Música 29 OUTUBRO
Recital "CENTENÁRIO DA REPÚBLICA – A Música em 1910 "
Vox Angelis

Sexta-feira, 21h30
Duração do espectáculo: 70’ (sem intervalo)
Classificação: M/3

A Câmara Municipal de Fafe vai oferecer à comunidade local o recital “Centenário da República – A Música em 1910”, pelo grupo Vox Angelis, que tem lugar no Teatro-Cinema da cidade, na noite (21h30) desta sexta-feira, 29 de Outubro.
Dado o cariz do espectáculo, o mesmo foi inserido no quadro das comemorações do Centenário da Proclamação da República que têm vindo a decorrer em Fafe.
Os espectadores interessados podem levantar os ingressos no Posto de Turismo, como habitualmente ou, à hora do espectáculo, no Teatro-Cinema. Naturalmente, que apenas acederá á sala quem se munir do respectivo bilhete.
Neste concerto, são executadas obras de compositores portugueses contemporâneos da Revolução Republicana (homens como Luís de Freitas Branco e Francisco de Lacerda, entre outros), bem como obras compostas precisamente na altura da Instauração da República.
Pretende-se, com isso, fazer recuar o público a 100 anos atrás, através da audição da música que se interpretava naquela época e que muito fala da vivência cultural e, com isso, evocar historicamente os acontecimentos de 1910.
Em palco vão estar sete músicos: os cantores Pedro Miguel Nunes e Maria José Carvalho e os intrumentistas Serguey Arutiunian (1º Violino), Larissa Shomina (2º Violino), Katarzyna Pereira (Viola d’ Arco), Jaroslav Mikus (Violoncelo) e Katherine Fiero (Harpa).

18/10/10

23 OUTUBRO - COMÉDIA "JÁ DIZIA O MEU AVÔ"






Sábado, 21h30
Preço: 5 €
Duração: 90’ (sem intervalo)
Classificação: M/9


João Seabra e Miguel 7 Estacas interpretam o papel de dois velhinhos rezingões, o Batista e o Lopes, que frequentam o mesmo lar de dia.
Durante cerca de uma hora e meia, discutem variados temas, desde lembranças da sua juventude à mais elevada tecnologia contemporânea, à boa maneira de um octogenário.
Defendem exaustivamente as suas teorias sobre todos os assuntos, por mais estúpidas que sejam, sempre com um bom sentido de humor.

11/10/10

TRABALHADORES DO COMÉRCIO



A conceituada banda portuense Trabalhadores do Comércio actua no Teatro-Cinema de Fafe, este sábado, 16 de Outubro, pelas 21h30, num concerto acústico, sem esquecer as suas origens do rock.

Em palco, a energia e o humor dos Trabalhadores acompanhará os temas que marcaram gerações, desta feita em versão acústica, e os novos temas que estão a chegar no novo disco de originais que a banda vai lançar no final de 2010.

Os Trabalhadores do Comércio são uma das mais antigas e icónicas bandas portuguesas, responsáveis por êxitos como "Chamem a polícia", "De manha eu bou ó Pom”, “Taquetinho ou lebas no fucinho”, “Tigres de bengala”, “Chabala do meu coraçom”, "Sim, Sou um gaijo do Porto”, entre outros...

Em 1979, Sérgio Castro e Álvaro Azevedo (elementos dos” Arte & Ofício”) criaram um projecto paralelo a que chamaram Trabalhadores do Comércio. Em 1980 foi editado um single de estreia intitulado “Lima 5”. O primeiro álbum – “Trip`s à Moda do Porto” – foi gravado em Londres e integra o sucesso “Chamem a Polícia!”, tema mais conhecido da banda.

Em 2008, e depois de mais de uma dezena de discos, os Trabalhadores do Comércio regressaram com novo álbum «Iblussom», composto por 14 faixas de originais ao longo de mais de uma hora de música.

Embora, oferecendo “um som menos característico”, continua a existir a aposta no rock com sotaque nortenho – “onde os ‘vês’ são completamente abolidos” –, como em “Binde ber istu” ou a composição que dá nome ao disco, “Iblussom”.

O espectáculo tem a duração de uma hora e meia e o ingresso custa apenas 5 euros.

Um espectáculo que vai marcar a programação de Outubro do nosso Teatro-Cinema.





















07/10/10

FILANDORRA APRESENTA COMÉDIA DE GIL VICENTE


O PRANTO DE MARIA PARDA
Filandorra – Teatro do Nordeste



Sábado, 21h30

Preço: 3 €


Duração: 60’ (sem intervalo)


Classificação: M/6




«No livro quinto da Compilação, «que he das trovas &cousas meudas», vêm as «trovas de Gil Vicente em nome de Maria Parda fazendo pranto porque vio as ruas de Lixboa com tam poucos ramos nas tavernas & o vinho tam caro & ella nam podia viver sem elle».

As trovas de Gil Vicente sobre o pranto de Maria Parda constituem uma composição neste género faceto de cancioneiro. Por forma intensamente cómica, consegue Gil Vicente dar-nos um tipo popular de ébria, certamente muito conhecido nas vielas de Lisboa quinhentista. Estas trovas deveriam ter surgido como a condensação das lamentações dos bebarros, nesse ano funesto de vinte e dois, no qual, como no anterior, «por falta de agoa e polla secura do tempo, foy em toda Espanha excessiva a esterilidade».

Tendo visto vaguear pelo escuro das ruelas a figura desgrenhada e andrajosa de Maria Parda, a farejar nos antros das tabernas as exalações ácidas das pipas vazias, Gil Vicente pretendeu tirar da própria dor popular a gargalha do seu remédio.



Ficha técnica:


Autor: Gil Vicente, texto acrescentado de A. M. Pires Cabral


Dramaturgia, Espaço Cénico e Encenação: David Carvalho


Actores: Anita Pizarro, Bibiana Mota, Helena Vital, Bruno Teixeira e Victor Santos


Guarda-Roupa: Helena Leitão


Direcção Técnica: Carlos Carvalho


Luz e Som: Diogo Medeiros


Produção/Recursos Humanos: Cristina Carvalho


Comunicação/Relações Públicas: Silvina Lopes